quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Ecologicamente Correto


Lagoa Seca receberá VI Encontro Paraibano de Agroecologia

Lagoa Seca receberá VI Encontro Paraibano de Agroecologia
Terá início na próxima quarta-feira, 24 de outubro, a partir das 14h, no Convento Ipuarana em Lagoa Seca-PB o VI Encontro Paraibano de Agroecologia (EPA).
O encontro, que segue até a sexta-feira, 26 de outubro, reunirá agricultoras e agricultores experimentadores de todas as microrregiões do estado com o
 objetivo de compartilhar experiências de fortalecimento da agricultura familiar camponesa agroecológica, e ao mesmo tempo, colocar em evidência os diferentes modelos de agricultura em disputa, a partir da trajetória de luta e de resistência das famílias agricultoras em suas regiões.

O IV EPA é promovido pela Articulação do Semiárido Paraibano (ASA-PB) e é uma preparação para o VIII Encontro Nacional da ASA (EnconASA) que acontecerá nos dias 19 a 23 de novembro na cidade de Januária, Norte de Minas Gerais.
O EnconASA, promovido pela Articulação no Semiárdio Brasileiro (ASA) será dedicado à discussão e avaliação das políticas públicas voltadas para o Semiárido e fortalecimento das experiências de convivência com a região.
O EnconASA é também um momento de intercâmbio de cultura, valores e conhecimentos entre aqueles que buscam, em conjunto, construir um Semiárido onde o acesso à água e à terra seja apenas o primeiro passo para uma vida digna na região.
A programação dos três dias do VI EPA contará com trabalhos em grupo, debates e oficinas, onde serão apresentadas experiências bem sucedidas implementadas pelas famílias no campo da agroecologia sobre temas como acesso à água e à biodiversidade, acesso à terra e território, políticas de assessoria técnica (ATER/ATES), financiamento e fundo rotativo solidário e educação no campo, entre outros.
A realização das oficinas temáticas partirá dos resultados da sistematização das experiências em seus territórios num esforço de resgate de conhecimentos e saberes, identificando lições aprendidas, procurando destacar os avanços e as limitações da experiência para a construção do conhecimento para a convivência com o Semiárido.
Participará do encontro o antropólogo, pesquisador e educador popular Carlos Rodrigues Brandão, que contribuirá com a reflexão sobre a importância e o
 significado de espaços como o do EPA e EnconASA para afirmação da identidade da agricultura familiar camponesa do semiárido.

Programação VI Encontro Paraibano de Agroecologia12h: Almoço/inscrição
14h: Mística de abertura: apresentação por território
15h: Apresentação dos territórios - Coletivo Cariri, Curimataú, Seridó; Polo da Borborema;
16h20: Intervalo
16h40: Debate
18h: Encerramento
25/10 – 2º dia 08h20: Mística de abertura
08h30: Oficinas temáticas
14h: Síntese das oficinas
16h: Intervalo
16h20: Fala de Carlos Rodrigues Brandão
16h40: Debate
Noite Cultural
26/10 – 3º dia 08h20: Mística de abertura
08h30: Trabalho em grupo
09h30: Restituição do trabalho em grupo
10h50: Questões do ENCONASA
12h: Encerramento
Mais informações e sugestão de entrevistados/as:
Marcelo Paranhos: 9972-2042
Glória Batista: 8620-5943
Ari Sezsyhta: 88012417/99213740
Raquel Nunes: 9900-9186

Arimatéia França
Presidente do Consea-PB
Coord. do Movsocial www.movsocial.org
Sec. Comunicação da CUT-PB
(83) 8852 0390
Twitter: @arimateiafranca


A Devastação da Caatinga traz um dos problemas mais graves para nosso meio ambiente, o risco da desertificação. 

A Caatinga (do tupi “mata branca”, caa = mata; tinga= branca) é mundialmente lembrada e comentada por ser palco de um dos locais mais pobres do Brasil, o Polígono das Secas. A Caatinga é, entretanto, um bioma composto por várias paisagens e possui uma importante riqueza na fauna e flora, devido às variações topográficas, climáticas e geomorfológicas.
Localizada principalmente na região nordeste do Brasil, esse Bioma abrange os nove estados da região além do norte do estado de Minas Gerais, por isso é o único Bioma totalmente brasileiro. Paradoxalmente, é o menos estudado de todos os nossos ecossistemas, embora abrigue grande biodiversidade, cerca de 1.500 espécies vegetais e quase 900 espécies de vertebrados.

Meio Ambiente: O Risco da Desertificação na Caatinga

O Solo da Região da Caatinga é um solo muito raso com grandes restrições físicas e químicas, sendo muito susceptível à erosão. O Solo é também pedregoso, alcalino (pH 8,5) e com pouca capacidade de reter água, apesar disso o é bastante fértil, bastando vir a estação das chuvas para que toda a região floresça como uma grande jardim.

Meio Ambiente e a Matriz Energética Deficiente

A caatinga está localizada em uma região com grande carência de infraestrutura, fazendo com que grande parte da geração de energia seja feita através da queima do carvão vegetal. Dessa maneira, a indústria local, como Olarias e Indústrias de Cerâmicas, se tornam os principais responsáveis pelo desmatamento da região devido ao grande consumo de lenha.Estima-se que 30% de toda a matriz energética da região seja originada pela queima do carvão vegetal.
São necessária políticas de estímulo visando a mudança dessa matriz energética. Em um local com incidência solar na maior parte dos dias do ano, talvez fosse interessante incentivar a utilização da energia solar. Esse incentivo poderia vir através de incentivos fiscais para indústrias que utilizarem essa matriz energética, redução de impostos sobre os painéis fotovoltaicos (a exemplo do que foi feito para os carros e eletrodomésticos) e linhas de crédito para financiar essa mudança.

A Estrutura Fundiária na Caatinga

Outro problema que põe a caatinga em risco é a pecuária. A pecuária na região é histórica e data do tempo do Brasil-Colônia, no entanto essa criação se dava principalmente de forma extensiva em grandes extensões de terra. Nessas grandes extensões, era possível manter uma criação estável, com alternância entre os pastos naturais.
Com o passar dos séculos essas terras foram divididas entre familiares devido às heranças, e o que resultou foi uma estrutura fundiária onde, em algumas regiões da caatinga, mais de 95%1 das propriedades têm menos do que 100 Ha. Propriedades com esse tamanho não permitem a pratica da pecuária de forma sustentável, em propriedades pequenas não é possível fazer alternâncias entre as pastagens, causando a exaustão da vegetação, a erosão e o consequente processo de desertificação

Queimadas na Caatinga

As Queimadas são um grave problema em diversas regiões do país e a Caatinga não é uma exceção. Algumas vezes por desinformação outras por negligência, as queimadas são praticadas para “limpeza” do terreno para o cultivo, entretanto essa prática traz mais danos do que benefícios.
Apesar de serem uma forma rápida e barata para preparação do solo, as queimadas empobrecem estes. Isso ocorre, pois o calor destrói a microfauna e microflora do solo, prejudicando a fixação de nutrientes como o Nitrato. Além disso, as queimadas podem facilmente fugir do controle e se espalhar por grandes extensões, trazendo prejuízos incalculáveis para fauna e flora da região, e acelerando ainda mais o processo de desertificação.
Com isso, a ação do homem já fez com que 80% da cobertura original tenha sido alterada e danificada, fazendo com que a preocupação com a desertificação cresça ainda mais. Uma política pública de preservação da Caatinga é fundamental, mas ela não pode estar dissociada da melhoria socioeconômica da região. Miséria e sustentabilidade não podem caminhar juntas, a preservação do Meio Ambiente vem junto com a preservação da dignidade humana.


Arroz orgânico produzido em assentamentos já chega aos supermercados


Arroz orgânico produzido em assentamentos já chega aos supermercados
Felipe Prestes
Durante a Rio+20, no mês de junho, celebrou-se a compra pelo Grupo Pão de Açúcar de 15 toneladas de arroz orgânico, produzido por cooperativas de assentamentos gaúchos. O produto está desde então nas prateleiras de supermercados das redes Pão de Açúcar e Extra do Centro-Oeste do país. “A importância é por entrarmos no mercado. O produto ainda não é conhecido, e o consumidor olha muito a marca”, afirma Airton Luiz Rubenich, integrante da direção da Cooperativa de Produção Agropecuária Nova Santa Rita (Coopan), que fica no Assentamento Capela, em Nova Santa Rita.
“Vamos continuar comprando e expandindo, na medida de sua aceitação pelos clientes”, afirma o diretor de relações institucionais do grupo, Paulo Pompílio. A compra foi definida após um compromisso firmado pelo Pão de Açúcar com o Governo Federal, em 2011, como parte do Brasil Sem Miséria. “O Ministério do Desenvolvimento Agrário articulou reuniões com Pão de Açúcar e Wal Mart”, recorda Airton Rubenich. O Wal Mart, contudo, ainda não comprou o produto.
O Grupo Pão de Açúcar se comprometeu com o Planalto a comprar produtos da agricultura familiar e assentamentos para combater a pobreza extrema no campo e a capacitar trabalhadores que recebem benefícios sociais do Governo Federal no meio urbano, para que, posteriormente, sejam contratados pela companhia. “O varejo tem um papel muito importante a contribuir com o desenvolvimento do país”, afirma Pompílio.
Airton Luiz Rubenich conta que há cerca de dez anos um grupo de cooperativas de assentados da Grande Porto Alegre, que forma o Grupo de Produção de Arroz Agroecológico, começou a converter sua produção de arroz para arroz orgânico. “A principal diferença é que o arroz é produzido sem nenhum produto tóxico em todas as etapas da produção”, explica o agricultor
A produção de arroz orgânico dos assentamentos é de cerca de 200 mil sacas/ano (ou 10 mil toneladas). Boa parte é vendida para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do Governo Federal. O Governo do Estado orienta delegacias regionais de educação a comprarem o produto para as escolas. O arroz orgânico também está disponível na loja da reforma agrária, no Mercado Público, em Porto Alegre, além, é claro, das lojas Extra e Pão de Açúcar do Centro-Oeste.
Ao longo dos anos de produção, os assentados foram adquirindo tecnologia, como máquinas de secagem e beneficiamento de arroz. Hoje, eles têm até tecnologia de embalagem a vácuo, o que faz com que a validade do produto seja de um ano. “Encontramos no MST um produto diferenciado, de qualidade”, destaca Paulo Pompílio.
Ele afirma, contudo, que para muitos consumidores começarem a optar pelo arroz orgânico dos assentamentos é um “processo lento”. Mas a procura dos consumidores por produtos orgânicos tem aumentado. “Percebemos que os orgânicos possuem excelente aceitação entre os clientes, principalmente aqueles com uma preocupação real com a qualidade da alimentação e a origem dos alimentos”, afirma Sandra Caires, gerente comercial de orgânicos da Pão de Açúcar.
Caires cita uma pesquisa do Ministério do Meio-Ambiente, divulgada em agosto deste ano, na qual 85% dos 2.201 consumidores entrevistados se declararam mais propensos à compra de produtos se forem fabricados sem agredir o meio ambiente, como é o caso dos orgânicos. Outros 81% afirmaram ter maior interesse em um produto cultivado organicamente.
Além disto, outra pesquisa, esta da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), revelou que em 2011 a comercialização de produtos orgânicos nos supermercados do país cresceu 8%. “Apenas no Pão de Açúcar, a venda de orgânicos cresce anualmente cerca de 30%. Portanto, é um mercado ainda iniciante no Brasil e que merece atenção. Analisando os mercados norte-americano e europeu, a empresa percebeu que as demandas por orgânicos crescem muito rápido”, afirma Sandra Caires. Segundo ela, faltam estímulos para um crescimento maior no Brasil, o que a rede tem tentado fazer. “Os esforços em aumento de sortimento e comunicação nas lojas intensificaram-se nos últimos 5 anos por meio do desenvolvimento de fornecedores e produtos, além de ancorar os conceitos e exposição dentro de nossas lojas”.

“A crise do arroz é a crise de um modelo”, afirma presidente do IRGA
Para Claudio Pereira, presidente do Instituto Rio-Grandense do Arroz (IRGA), a crise do arroz, que há anos vem sendo propalada, é, na verdade, a crise da produção convencional. “Para nós a crise do arroz é a crise de um modelo no qual o produtor depende de insumos externos. Na produção orgânica, o produtor tem que tirar os insumos de sua propriedade”, afirma. Segundo Pereira, o instituto tem estimulado a produção orgânica desde a capacitação, a pesquisa até a procura de mercados. “Apoiamos desde a base até a comercialização”.
Em outubro do ano passado, foi inaugurada a primeira Unidade de Beneficiamento de Sementes de Arroz, em Eldorado do Sul. Uma parceria entre Cooperativa Central dos Assentamentos do Rio Grande do Sul (Cooceargs) e o IRGA, que disponibilizou a unidade em comodato. Com capacidade de selecionar 40 sacos por hora e armazenar 10 mil sacos, a unidade permite maior autonomia dos produtores e maior qualidade dos produtos.
Claudio Pereira também destaca que o IRGA tem capacitado seus técnicos para trabalhar com o arroz orgânico. “Tradicionalmente, o IRGA apoiou a produção do arroz convencional”, diz. O instituto também apoiou a realização de um seminário de agricultura biodinâmica na Coopan, um sistema que visa reduzir ao máximo a necessidade de insumos externos. Além disto, na última Expodireto o IRGA bancou a vinda de compradores de fora do país e articulou encontros, conseguindo, por exemplo, a venda de arroz orgânico para o Canadá.
Para Claudio Pereira, a produção agroecológica é melhor para a saúde do consumidor, do produtor e do meio-ambiente. Traz também benefícios econômicos e sociais. “Queremos viver um novo momento. Ampliando, e muito, a produção de arroz orgânico no Estado”, afirma.

Plano Safra 2011/2012 repassou R$ 4 milhões para assentamentos
Por meio do Badesul, o Governo do Estado repassou R$ 4 milhões à Cooperativa Central dos Assentamentos do Rio Grande do Sul (Coceargs), que congrega 13 cooperativas e associações ligadas a assentamentos gaúchos. O repasse faz parte do Projeto Monitorado de Qualificação da Infraestrutura Básica e Produtiva dos Assentamentos. Segundo a diretora do Departamento de Desenvolvimento Agrário da Secretaria Estadual do Desenvolvimento Rural (SDR), Adriane Siqueira, os recursos do Plano Safra resultaram na melhoria da qualidade de energia elétrica no Assentamento Capela, em Nova Santa Rita.
“Proporcionará maior rendimento operacional na demanda para beneficiar o arroz das famílias dos assentamentos que produzem arroz agroecológico e fornecer um volume maior e de melhor qualidade de alimento. Isto impactará de forma positiva na qualidade de vida das 465 famílias de agricultores da região metropolitana de Porto Alegre”, afirma a diretora. A região de Nova Santa Rita também recebeu recursos acessados pela cooperativa Coperterralivre no Plano Safra 2011/2012. Os recursos serão aplicados na ampliação física do setor de embalagem e de uma unidade de beneficiamento de arroz agroecológico no Assentamento Capela.
Além disto, a produção de arroz agroecológico está sendo beneficiada pelo Departamento de Agricultura Familiar da SDR, através do Programa de Financiamento de Sementes para Arroz, que disponibiliza linha de crédito para aquisição de sementes por meio do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (FEAPER). As cooperativas vinculadas ao Grupo de Produção de Arroz Agroecológico (Coopan, Cooperterralivre, Cootap e Sete de Julho) foi de R$ 410 mil na safra 2012.
Segundo Adriane Siqueira, estão previstos investimentos na cadeia produtiva do arroz ecológico, por meio do BNDES, em municípios como Tapes, Viamão, Eldorado do Sul, Guaíba e Nova Santa Rita, que permitirão a consolidação desta atividade produtiva nestes locais, mais próximos da Capital, e sua expansão para vários cantos do Estado. “Esse novo investimento proporcionará a expansão para outras regiões do estado como São Gabriel, Manoel Viana, Santana do Livramento , Candiota , Hulha Negra e Aceguá”, revela Adriane.
“A gente busca apoiar tanto politicamente quanto financeiramente que os assentamentos se desenvolvam, se qualifiquem. O Estado acredita muito nisto”, afirma a diretora do Departamento de Desenvolvimento Agrário. “Quando se trata de produção agroecológica, é importante ressaltar que boa parte da produção vai para os mercados institucionais, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), ou do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Então, os mais carentes acabam acessando alimentos de qualidade, é importante até mesmo para a saúde pública. Este nicho antes já foi apenas para os mais abonados”, afirma Adriane Siqueira.
Fonte: sul21.com.br




O lixo que não é lixo

Modelo brasileiro de formação de cooperativas de catadores de lixo é referência mundial



Crédito : Cempre
O modelo brasileiro para a formação de cooperativas de catadores de lixo e seleção de materiais recicláveis ultrapassou as fronteiras do Brasil. Além de ser adotado por países da América Latina, ele já chegou à Ásia e Leste Europeu, passando a ser uma referência internacional. Criado pela organizaçãoCompromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre), fundada em 1992, o projeto já chegou a Tailândia, na Ásia. Neste ano, outros dois países asiáticos – Filipinas e Indonésia – devem implantá-lo. A Índia estuda a possibilidade fazer o mesmo, aproveitando a sua rede de organizações de catadores.
Na América Latina, onde já foi implantado pela Colômbia, o projeto deve começar a ser desenvolvido pelo Peru. No Leste Europeu, a Rússia adota o sistema brasileiro. Na Ásia, a China já vem usando-o. O diretor executivo do Cempre Brasil, André Vilhena, disse que o modelo se ajusta bem a países em desenvolvimento, no quais há a necessidade de criação de postos de trabalho para uma parte da população que tem dificuldade de se empregar. Nesse caso, a coleta seletiva aparece como uma oportunidade, afirmou.
Vilhena destacou que o modelo de reciclagem do Cempre passou a ser referência internacional, por se tratar de um projeto que dá enorme contribuição à inclusão social. “Por isso, os países em desenvolvimento têm se inspirado nesse sistema, porque, em geral, têm desigualdade social em grande escala. Há necessidade urgente de criação de emprego e renda para a população e a coleta seletiva aparece como oportunidade, principalmente para a camada da população que tem baixa qualificação e, portanto, dificuldade de inserção no mercado tradicional de trabalho”.
O Cempre já apoiou no Brasil mais de 450 cooperativas de catadores, que somam cerca de 25 mil cooperados. Atualmente, a ONG apoia de forma direta 50 cooperativas com capacitação e doação de máquinas e equipamentos. O modelo de reciclagem do Cempre foi o tema do segundo encontro da Aliança Global para Reciclagem e Desenvolvimento Sustentável (Garsd, na sigla em inglês), em novembro de 2009, na Tailândia. A próxima reunião do Garsd está prevista para 2011, na Colômbia.

Fonte: Agência Brasil

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